A primeira biografia de Paulo foi inserida nos Atos dos
Apóstolos. Nesse livro Lucas reconstrói a história das origens e da expansão do
movimento cristão nos primeiros trinta anos.
Essa obra de Lucas tem por finalidade oferece aos leitores o
testemunho dado por Pedro e Paulo, de Jesus de Nazaré, anunciado pelas
escrituras e constituído por Deus Senhor e Cristo.
Embora o autor dos Atos dos Apóstolos traga muitas
informações sobre S. Paulo, ele obedece mais a uma intenção teológica do que
historiográfica.
A segunda fonte biográfica é o epistolário paulino,
principalmente o grupo das sete cartas autenticas que nos oferece uma imagem
viva da personalidade de Paulo.
I – As origens de
Paulo
a.
“Eu sou um Judeu de Tarso da Cílicia” (At 21,39)
·
Nasce
provavelmente entre 5 e 10 d. C.
·
O
nome da Cílicia está associada aos primeiros colonos gregos conhecidos no poema
de Homero com o nome de “Kilices”, originários da Trôade Meridional.
·
A
área se presta ao cultivo de trigo, vinho, azeite e linho. Apascenta-se rebanhos de cabras que fornece a
matéria-prima para a elaboração de um tecido chamado “cilício”.
·
Importante
trevo viário, com posição estratégica.
·
A
origem da cidade é atribuída ao herói grego Perseu, filho de Zeus, que libertou
os mortais do medo da Medusa.
·
A cidade de Tarso é submetida a
sucessivos impérios que controlam a região.
·
Durante
o império romano goza dos favores imperiais (como a isenção de pagar o tributo
de guerra).
·
Os cidadãos demonstram interesse pelo
saber (alguns mestres das escolas estóicas são originários de Tarso, como
Zenão, fundador do Estoicismo).
b. A família de Paulo provavelmente se
estabeleceu na região como muitas outras, por motivos comercias ou obrigados
pelas vicissitudes do acaso (Is 66,19; Ez 27,10.13; 38,2; 39,1) → ler At 9,11;
9,30; 11,25; 15,40. Não se entenderia uma referencia assim tão insistente à
Cílicia e mais precisamente a Tarso se Paulo e sua família não tivessem morado
aí por um período suficientemente longo para estabelecer laços com o ambiente
social e cultural da cidade.
c.
Paulo
de Tarso, cidadão romano (At 16,35-39; 22,25-29)
·
Uma
hipótese que confirma a cidadania romana de Paulo é a alforria de escravos
judeus por obra de cidadãos romanos. Esses é o caso de grande parte dos judeus
de Roma, deportados como prisioneiros de guerra na metade do século I a.C.
·
Admitida
essa hipótese da cidadania romana de Paulo, podem ser mais bem compreendidos
alguns detalhes de suas cartas, como a linguagem e as metáforas da alforria
para definir a nova condição de cristãos resgatados por Deus a um alto preço (1
Cor 6,20; 7,21-23; Gl 3,13; 4,5).
·
Outro aspecto é a boa movimentação de
Paulo pelas grandes metrópoles e centros administrativos do império. Seria
impossível para um peregrino, sem direitos civis que o amparassem desenvolver
uma atividade tão prolongada nas grandes cidades como Éfeso e Corinto.
·
Outros
textos onde Paulo faz uso de termos que tem como pano de fundo sua cidadania
romana: Fl 1,27; 3,20; Rm 13,1-7.
d.
“Saulo, também chamado Paulo” (a primeira forma aparece apenas nas três narrativas
da conversão de Paulo na estrada de Damasco: At 9,4.17; 22,7.13; 26,14 – a
segunda aparece umas quinze vezes no final do capítulo sete até o capítulo
treze, no qual pela primeira vez aparece o duplo nome, cf. At 13,9)
·
O
nome Saulo é um indício do contexto cultural e das tendências religiosas da
família de Paulo.
e.
Na
carta aos Filipenses Paulo lembra a sua origem judaica (Fl 3,5-6)
·
“circuncidado ao oitavo dia” conforme as prescrições bíblicas (Gn 17,10;
Lv 12,3).
·
Da
raça de Israel, da tribo de Benjamim (cf. Rm 11,1).
·
Hebreus,
filho de Hebreus .
·
Quanto
a lei, fariseu.
·
Quanto
ao zelo, perseguidor da Igreja.
·
Outros
textos: At 22,3; 23,6; 26,4-5.
f.
Para
um filho de hebreus, como Saulo-Paulo, o primeiro contato com a Bíblia não se
dá só em casa e na liturgia sinagogal, mas também na escola anexa à sinagoga.
Como a família de Paulo procura conservar as tradições, providencia que o
jovem, com 13/15 anos, possa freqüentar uma casa de estudo.
g.
Paulo
vive nas fronteiras de dois mundos: o judaico e o grego-helenistico. As suas
cartas são escritas em grego comum, chamado Koiné. Ele assume as metáforas
inspiradas nas competições e na atividade esportiva para falar de sua
experiência espiritual (cf. 1 Cor 9,24-27), como também a linguagem militar
(cf. 1 Ts 5,8; Ef 6,10).4
·
No
diálogo epistolar com as jovens comunidades cristãs, Paulo recorre a alguns
elementos da diatribe ou do debate em uso entre os mestres e propagadores do
estoicismo popular (cf. Rm 9,14; 11,1)
h.
Paulo
trabalha com as próprias mãos para não ser caro as comunidades (1 Cor 4,12; 1
Ts 2,9; At 18,3)
II – Paulo é
perseguidor da Igreja: At 9,1-2; 22,4-5.19-20; 26,10-11.
a)
“Eu perseguia com violência a
Igreja de Deus”: Gl 1,13.
b)
Os pontos
principais do pensamento dos fariseus, como são interpretados por Flavio Josefo,
se reduzem a três:
·
Interpretação
autorizada da lei escrita aplicada à vida diária;
·
Afirmação da
responsabilidade e liberdade humana em harmonia com a vontade e o agir soberano
de Deus e do conseqüente principio de retribuição divina: prêmio para os bons e
castigos para os maus;
·
A ressurreição
dos corpos e a vida eterna para todos aqueles que fazem o bem.
c)
A perseguição de
Paulo consiste a partir da própria analise dos textos, na maioria das vezes em
insultos verbais, ultrajes e ameaças, que podem também passar as vias de fato:
socos, tapas, empurrões. Só em alguns casos se faz referencia a medidas
repressivas que podem levar a uma ação penal (2 Cor 11,24-25).
d)
Paulo como
perseguidor reproduz o zelo bíblico que acompanha algumas pessoas, como por
exemplo, Elias (1 Rs 19,10).
e)
Paulo faz a
Experiência de Cristo Jesus no caminho de Damasco (At 9; 22; 26).
f)
Paulo se torna Apóstolo por vocação: Rm 1,1; Gl 1,1.11-12.
g)
“Fui conquistado por Jesus
Cristo” (Fl 3,7-14).
III – A atividade
missionária de Paulo
a)
“Entretanto,
partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. De lá encontrando-o
conduzi-o a Antioquia. Durante um ano
conviveram na Igreja e ensinaram numerosa multidão” (At 11,19)
·
O autor dos Atos
faz partir a missão de Paulo da cidade de Antioquia da Síria, que é sede da
administração romana e centro estratégico para as comunicações entre o Ocidente
e o Oriente Médio. Ali nasce e se desenvolve a primeira comunidade mista,
formada de judeus e pagãos, que acolhem o Evangelho levado pelos
judeu-helenistas expulsos de Jerusalém depois da perseguição de Estevão.
Com a chegada de Pompeu no Oriente em 64 a.C., a
cidade fundada por iniciativa do general de Alexandre Magno, Antígono, em 307,
se torna a capital da província da Síria. Em Antioquia encontra-se um santuário
de Apolo e Ártemis, lugar de encontro de peregrinos à procura de experiências
religiosas. É famosa também pela beleza de seus monumentos, teatros e por sua
cultura.
·
A função e
atividade de Barnabé e Saulo em Antioquia são definidas pelo verbo didáskein, “ensinar, instruir”.
b)
“Enviados,
pois, pelo Espírito Santo (de Antioquia), eles desceram até Selêucia, de onde
navegaram para Chipre. Chegados a Salamina, puseram-se a anunciar a Palavra de
Deus nas sinagogas dos judeus” (At
13,4-5)
·
A primeira meta da viagem dos
dois missionários é a ilha de Chipre. Para aí haviam chagado alguns
judeu-cristãos helenistas expulsos de Jerusalém, depois da morte de Estevão. A
escolha de Chipre é compreensível não só pelo fato de Barnabé ser originário da
ilha (At 4,36), mas porque é a meta mais fácil a ser atingida, partindo do
porto de Selêucia, distante uns trinta quilômetros de Antioquia.
·
Tendo partido do
porto de Selêucia, desembarcaram em Salamina. João Marcos, originário de
Jerusalém, acompanha os dois missionários. Todavia, o grupo dos missionários
não se detém muito tempo em Salamina. A meta deles é capital da ilha, Pafos (At
13,6) na costa ocidental. A cidade é famosa na antiguidade por seu santuário de
Afrodite, meta de peregrinação de pessoas de várias classes sociais, como
também generais e piratas.
c)
“De Pafos,
onde embarcaram, Paulo e seus companheiros alcançaram Perge, na Panfília.
Quanto a João, separando-se deles, voltou paras Jerusalém. Eles porém,
penetrando além de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia” (At
13,13-14).
·
Perges é a cidade
mais importante da Panfília, província romana de 25 a.C. a 42 a.C. lá se
encontra o maior estádio da Ásia Menor e um belo teatro para 15.000 pessoas.
Depois da desistência de Marcos, os dois missionários deixam Perge e se dirigem
para o norte, tomando a estrada que leva ao planalto da Anatólia Central, na
região dos lagos. Quem, a partir da planície costeira de Perge, pretende chegar
a Antioquia deve atravessar a cadeia montanhosa do Tauro. Não é um percurso
fácil, pois, além das dificuldades da estrada montanhosa, há a ameaça de
ladrões, que ficam de tocaia a espera das caravanas. Depois de 260 quilômetros,
que em pequenas etapas podem ser percorridos em dez dias, Paulo e Barnabé
chegam a Antioquia da Pisídia.
·
Antioquia da
Pisídia é declarada cidade livre em 189 a.C., pelo Império Romano, que a
escolhem como posto avançado de fronteira na luta contra os ladrões do Tauro.
Ela se torna a sede da administração civil e militar da província romana da
Galácia meridional. Graças a uma rede viária que a liga a outra colônias
romanas da região, a cidade se torna um ponto estratégico.
d)
É a primeira
vez que o Autor dos Atos relata uma pregação de Paulo de modo amplo e bem
articulado, no contexto de uma assembléia litúrgica judaica. O texto demonstra
o esquema ideal do anuncio feito pelos missionários no ambiente da diáspora
judaica (At 13,16-41)
e)
“Estes, porem,
sacudindo a poeira dos pés, contra eles, prosseguiram para Icônio. Quantos aos
discípulos, achavam-se repletos de alegria e do Espírito Santo. Em Icônio, eles
também entraram na sinagoga dos judeus”
(At 13,51-52; 14, 1)
·
Em 133, a cidade
de Icônio esta sob o domínio dos romanos, que fazem dela um centro estratégico
para o controle do grande planalto.
f)
“Então
formando-se uma conjuração de gentios e gregos, de acordo com os seus chefes,
para ultrajá-los e apredejá-los, eles sabendo-o foram refugiar-se em Listra e
Derbe, cidades da Licaônia, e nos arredores. E ali, continuaram a anuncia a boa
nova” (At 14,5-7).
·
A nova etapa da
missão de Paulo e Barnabé é acidade de Listra, uns quarenta quilômetros ao sul
de Icônio, em pleno território da região conhecida na antiguidade como
Licaônia. O pequeno centro agrícola, por iniciativa de Augusto, em 6 a.C. havia
se tornado colônia romana. A posição estratégica de Listra no limite
setentrional das montanhas do Tauro, no percurso da “via augusta”, torna
indispensável um destacamento militar para defender os comboios contra os
ladrões. Depois de Paulo quase morrer vítima de um apedrejamento, eles decidem
ir para Derbe uns cinqüenta quilômetros de Listra.
g)
“Em cada
cidade designaram anciãos e, depois de terem orado e jejuado, confiaram-nos ao
Senhor, em quem tinham crido. Atravessando então a Pisídia, chegaram a
Panfília. Após anunciarem a palavra em Perge, desceram para Atalia. De lá,
navegaram para Antioquia, de onde tinham sido entregues a graça de Deus para a
obra que haviam realizado. Ao chegarem, reuniram a Igreja e puseram-se a
referir tudo o que Deus tinha feito com eles, especialmente abrindo aos gentios
a porta da fé” (At 14, 23-27).
h)
Como
conseqüência da missão entre os gentios, começa a acontecer controvérsias a
respeito do que deveriam observar todos esses que se aproximavam da nova fé. A
linha dos judeu-cristãos acreditava ser preciso a circuncisão. Outros diziam
que não era mais necessário submeter-se a lei judaica. Paulo era representante
dessa linha (cf. At 15,1-35; Gl 2).
i)
“Paulo
atravessou a Síria e a Cilícia, confirmando as igrejas” (At 15,41)
j)
“Atravessaram depois a Frígia e a região da Galácia” (At 16,6)
·
Paulo não
programou uma missão na região da Galácia, mas foi obrigado a permanecer nessa
região por causa de uma enfermidade (cf. Gl 4,12-14).
·
Nesse ambiente
impregnado de religiosidade pagã, Paulo anuncia o Evangelho de Jesus (cf. Gl
4,8-10).
k)
“Atravessaram
então a Mísia e desceram a Trôade. Ora, durante a noite sobreveio a Paulo uma
visão. Um Macedônio de pé diante dele, fazia-lhe esse pedido: vem para a
Macedônia e ajuda-nos! Logo após a visão procuramos partir para Macedônia” (At 16,9-10).
·
Quanto
ao tempo essa viagem de transferência da Síria até a fronteira norte-oriental
da Ásia Menor leva alguns meses, incluindo a estada na Galácia, por causa da
enfermidade de Paulo e a atividade missionária que se segue nessa região.
Trôade é uma cidade portuária junto ao mar Egeu, e é a meta da longa viagem
feita pelo grupo missionário, que se torna celebre por acreditar que ela é
herdeira de Tróia.
l)
“Tendo embarcado em Trôade, seguimos em linha reta para Samotrácia. De lá,
no dia seguinte, para Neápolis, de onde partimos para Filipos, cidade principal
daquela região da Macedônia, e também colônia romana” (At 16,11-12).
·
A
importância de Filipos renasce com aquela que pode ser considerada sua
refundação como cidade romana em 42 a.C., quando Antônio e Otaviano, em duas
batalhas em campo aberto no período de poucos meses, vencem a resistência do
exército de Cássio e Bruto, assassinos de César. A Filipos encontrada por
Paulo, quase um século depois, é colônia romana, cidade de grande importância,
que faz parte do primeiro distrito em que se divide a província romana da
Macedônia.
·
A
conversão de Lídia marca o nascimento da Igreja de Filipos (At 16,14-15).
·
A
Igreja de Filipos ajuda financeiramente Paulo quando esse esteve em Tessalônica
(cf. Fl 4,15-16).
m)
“Após terem atravessado Anfípólis e Apolônia, chegaram a Tessalônica” (At 17,1).
·
Paulo,
em sua carta enviada a essa comunidade, da seu testemunho a respeito da
Igreja.
n) “Os irmãos logo fizeram
Paulo e Silas partirem de noite para Beréia” (At 17,10).
o)
“Os que acompanhavam Paulo conduziram-no até Atenas” (At 17,15).
·
Paulo
opõe-se as concepções pagãs e anuncia o verdadeiro Deus no discurso que faz aos
cidadãos atenienses.
p)
“Depois disso, Paulo afastou-se de Atenas e foi para Corinto” (At 18,1)
·
A
estrada que leva a Corinto passa pela cidade de Istmia, onde surge o célebre
santuário dedicado a Poseidon, protetor dos navegantes. Ali, a cada dois anos,
na primavera são celebrados os “Jogos Ístimicos, os mais importantes depois dos
de Olímpia, gerando grande atividade comercial (ver a 1 carta de Paulo aos
Corintios 9,26-27 onde se refere as atividades esportivas para falar do seu
método de evangelização).
·
A
cidade de Corinto foi completamente destruída em 146 a.C. Com a reconstrução
realizada por Júlio Cesar, em 44 a.C., ela se torna colônia romana e capital da
província romana da Acaia.
·
A
posição favorável de Corinto às margens de uma fértil planície, que se estende
a ocidente ao longo da costa, na encruzilhada de importantes vias comerciais,
está na base da sua riqueza, conhecida e celebrada em todos os tempos. Desde a
antiguidade Corinto se destaca na construção de navios para o comércio e para a
guerra. Contudo sua especialidade sempre foi à cerâmica.
q) “Chegados a Éfeso,
deixou os companheiros ali. Ele próprio dirigiu-se a sinagoga, onde se
entreteve com os judeus. Estes lhe pediram que prolongassem a sua estada, mas
Paulo não concordou. Despedindo-se deles, porém, disse: virei ter convosco
novamente se Deus quiser. E zarpou de Éfeso. Tendo desembarcado em Cesaréia,
subiu para saudar a Igreja, descendo de novo para Antioquia. Passando algum
tempo, partiu de novo e percorreu sucessivamente o território da Galácia e da
Frígia, confirmando todos os discípulos” (At 18,19-23).
r)
“Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, depois de ter atravessado o
planalto, chegou a Éfeso” (At 19,1)
·
“Entrementes, permanecerei em Éfeso até Pentecostes, pois aqui se abriu
uma porta larga, cheia de perspectivas para mim, e os adversários são
numerosos” (1 Cor 16,8-9)
·
Éfeso
é uma das maiores metrópoles do império. Ai chegam comerciantes de tecidos e
peles, metais e pedras preciosas, de especiarias e essências do oriente. Em seu
porto, atracam os navios de Alexandria, que descarregam trigo e carregam óleo e
vinho, madeiras e metais, tecidos de púrpura e linho.
·
Éfeso
é o centro do culto da Magna Mater, identificada com Ártemis. Desde o séc.
VIII, existe um templo, varias vezes reconstruído dedicado a Ártemis. No séc. I
d.C., o Artemision de Éfeso é conhecido como uma das sete maravilhas do mundo
(At 19,23ss).
·
Ao
ler 2 Cor 1,8-11, Paulo deixa claro que na Ásia correu risco de vida.
·
Paulo
se despede da Igreja de Éfeso e faz o caminho de volta com a intenção de subir
a Jerusalém (cf. At 20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário